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27 de novembro de 2009

Révolution de l'imaginaire






Não se deve conter o imaginário, apesar de nossas constantes tentativas em "ritimizar" o pensamento, com o intuito de produzir mais, fazer mais, tempo hábil, tempo, tempo, me dá um tempo ? Entretanto, quais são as conseqüências de uma busca por caminhos que facilitem esse processo... eu as vezes temo a padronização, a estaticidade do pensar, a solidificação lenta e mórbida do cérebro e sua capacidade de produzir o novo... notamos a repetição disfarçada, o mesmo de cabeça pra baixo e depois o mesmo de lado. Afastamos-nos da libertinagem divina de criar universos, de dar vida a orgias de idéias e dessa forma nos tornamos incolores, não cinza, pois o cinza ainda é criativo, não invisível, porque invisível é legal quando colocado em um contexto interessante, nos tornamos amenos, calmos não por uma transcendência ou iluminação interior, mas por conta de uma estafa mental alucinante, de encaixes modulados simétricos, de formas de ação para se alcançar uma reação, esboços de um ideal vazio, insatisfeitos, desanimados, cansados de alguma coisa que não sabemos explicar simplesmente porque realmente não existe nada para nos cansar exceto o padrão, a rotina e a cobrança que não nos pertence.

O imaginário é a força vital,  pulsante, e por si só capaz de construir seus métodos e aspectos de materialização, longe da tentativa empresarial de estagnação das ondas cerebrais vivas e coloridas. Mas ao contrário do que pensa  agora, ele se adequa a necessidade do hospedeiro humano, em uma simbiose interessante para aqueles dois. Vivemos em um sistema totalitário, onde você deve se adequar a ele e não o contrário....(pausa para o café).......

 Eu agora, não sei mais como dar continuidade a idéia; para ser sincero, eu não me recordo qual era a idéia inicial desse texto, mas digo o seguinte: Eu jamais trocarei minha liberdade cerebral, jamais aprisionarei minhas linhas imaginárias, pois acredito que isso seja impossível... aqui , dentro do meu ser, a minha imaginação ferve e se expande, me cortando em uma centelha infinita de universos tão vibrantes que fariam até mesmo a mais sólida convenção do que é realidade se distorcer e explodir em carambolas saltitantes, mas se eu pudesse escolher, seriam gotas de lisergia.

Convido-lhes a fazer parte da revolução imaginária.

2 comentários:

Vinícius Rocha Zocolotti disse...

Gostei bastante...
podia ser um habito seu, escrever.


:OD

Mariana Klein disse...

Ah...eu tô precisando...