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25 de janeiro de 2010

No caminho de uma inospida estrada ali estava ele, sentado, pensando, a fogueira iluminando seu rosto criava uma estranha sensação Um moribundo pensariam os que conseguisse distinguir aquele vulto. Fogueira maldita, porque ilumina tão fortemente, meus olhos ardem, fique parada para que eu possa te observar. Sua dança ja não é mais novidade. Um lagarto passa correndo atras de sua presa. Seu rosto se move. Preciso correr, preciso alcança-la. Quem vem?. Silêncio. Ele se levanta. Chegou. Porque demorou tanto? Esqueceu que o seu tempo é diferente do meu? Eu vago você existe. Ele em pé, via-se sua roupa preta iluminada. Seu rosto olhando para lá. Lá onde uma sombra começar a crescer anunciando sua aproximação. Uma eternidade. Espero que seja nosso ultimo encontro, não posso mais conviver com sua presença. Desde do meu nascimento, eu vagueio e irei continuar vagueando. Você nada mais pode fazer. Agora os dois estão próximos, Se olham. Sentam, Pega seu cachimbo, Fumaça branca sobe. Como fazer para que você va embora? Não consigo mais co-existir com você, sua influencia esta ficando mais e mais forte. Deixe-me, quero ser como criança, não quero mais me preocupar. O cachimbo troca-se de mão. Suas escolhas me trouxeram a te você, suas escolhas me alimentaram, agora não ha como. Não vou te deixar. Silêncio. Brigam. Uma briga patética, ele é rapidamente dominado. Impossível me vencer. Apenas aprenda a lidar. Sua cabeça estava sendo esmagada no chão. Amanhece. Ferro. Primeira coisa que lhe vem a mente. Cospe. Cor suja. Sua cabeça dói, dói muito, Grita, Ninguém ira escutar. Ninguém mandou ele começar essa jornada. Ninguém nunca viu essa tal maravilha do odin. Um lugar onde sera possível acabarem com sua sina. Foi avisado que sua busca nunca iria acabar. Mais quis, precisava. Mais uma vez nublado. Sol não se via. Não havia flores. Galhos retorcidos. Espinhos. Mais uma vez levantou-se. Pegou sua bengala. Preta com um circulo prata no punho. Presente fino. Boa sorte. Ira te guiar. Monges o presentia-lo naquele dia onde o ceu coloria laranja as gotas de orvalho.

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Não sei onde isso vai parar, mais como o personagem, também vou seguindo nessa estrada.Alem do mais, acho que essa historia merece um final.

21 de janeiro de 2010

Metamorfose

"Uma mudança na forma e na estrutura do corpo" [wikipedia]. 

Que adequado. Até mesmo o sentindo da palavra metamorfose mudou. Deleuze comenta como a linguagem está sempre mudando, seu estado de estabilidade é a instabilidade, a mudança. Uma palavra não mantém seu sentido: com o uso as palavras são interpretadas de formas diferentes pelas pessoas, acabam sendo usadas em pontos que não eram antes. Estranhamente, uma palavra no lugar "errado" muitas vezes passa uma idéia mais precisa do que se quer dizer, do que se usasse a palavra "certa". Elas metamorfam. Não no sentido da biologia, mas no dos filmes de ficção mesmo: mudança, desfiguração, você sabe, metaforsear. Porém, o fazem de maneira bem diferente de um objeto no mundo físico: elas adquirem nova forma, mas mantém a forma antiga também. Ela pode até cair em desuso, mas continua existindo, uma vez que pode ainda ser usada. Uma mudança no ponto de vista e a ação de usar esse novo ponto de vista pode alterar a própria essência da palavra. É hora de morfar.